Daniel Pennac foi um péssimo estudante. Hoje, é um dos nomes mais importantes – e populares – da literatura francesa.
O que à partida poderia parecer incongruente, torna-se compreensível através da leitura de Mágoas da Escola.
A escola sob uma perspectiva surpreendente: a de um mau aluno. É sob esse ponto de vista que o autor analisa os problemas que se vivem nas escolas e na educação, dando à figura do cábula a dignidade e a atenção que merece e, não menos importante, sublinhando a angústia e a dor que inevitavelmente o acompanha – “a dor de não compreender”.
Pela reflexão que inevitavelmente proporciona, este Mágoas da Escola é um livro que todos os pais, educadores, professores, pedagogos, jornalistas, líderes de opinião e responsáveis políticos não podem deixar de ler – e dar a ler.
Prémio Renaudot em 2007,
O que à partida poderia parecer incongruente, torna-se compreensível através da leitura de Mágoas da Escola.
A escola sob uma perspectiva surpreendente: a de um mau aluno. É sob esse ponto de vista que o autor analisa os problemas que se vivem nas escolas e na educação, dando à figura do cábula a dignidade e a atenção que merece e, não menos importante, sublinhando a angústia e a dor que inevitavelmente o acompanha – “a dor de não compreender”.
Pela reflexão que inevitavelmente proporciona, este Mágoas da Escola é um livro que todos os pais, educadores, professores, pedagogos, jornalistas, líderes de opinião e responsáveis políticos não podem deixar de ler – e dar a ler.
Prémio Renaudot em 2007,
50 semanas nos tops de vendas franceses.
...A verdade é que fui um mau aluno e que a minha mãe nunca se refez completamente desse desgosto. Hoje que a sua consciência de senhora muito idosa abandona os limites do presente e reflui lentamente para os longínquos arquipélagos da memória, os primeiros recifes que emergem recordam-lhe a inquietação que a devorou durante toda a minha escolaridade...
... Eu era, portanto, um mau aluno. Na minha infância, chegava todos os dias a casa perseguido pela escola. As minhas cadernetas reflectiam a censura dos professores. Quando não era o pior da turma, era o penúltimo. (Bravo!) Impenetrável à aritmética primeiro, à matemática em seguida, profundamente disortográfico, refractário à memorização das datas e à localização dos pontos geográficos, inapto para a aprendizagem de línguas estrangeiras, considerado preguiçoso (lições não estudadas, deveres por fazer), levava para casa notas lamentáveis que nem a música, uma qualquer actividade desportiva ou extracurricular, de resto, conseguia remediar...
1 comentário:
Este livro não vou deixar de ler certamente! Já está em lista de espera.
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