quarta-feira, 29 de julho de 2009

O Sol e a Lua

quinta-feira, 23 de julho de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

"May you always do for others and let others do for you; may you build a ladder to the stars and climb on every rung...and may you stay forever young..."


Esperança

Se quiseres partir amanhã
eu paro o mundo
com facilidade assim
com esta mão
e então descobriremos
o mais profundo fundo que há no mundo
que é no irmos fundo às coisas
que há razão
de verdades consumadas me consomem
de falácias bem montadas me alimentam
mas meu filho mora o reino do futuro
que é mais duro
e não vai ser com palavras
que o contentam

Se a morte lenta te rebenta sob a pele
a cada dia
e se no teu braço apenas sentes a força
de um cansaço organizado
mas manténs na tua fronte a dúvida
e o gosto pelo longe e a maresia
e se sentes no teu peito de criança
a alma de um sonho amordaçado
se quiseres partir amanhã
eu paro o mundo
com facilidade assim
com esta mão
e então descobriremos o mais profundo
fundo que há no mundo
que é no irmos fundo às coisas que há razão

(iste mundus furibundus falsa prestat gaudia
quia fluunt et decurrunt ceu campi lilia
Laus mundana vita vana vera tillit premia
nam impellit et submergit animas in tartara)*

(música e letra de Pedro Barroso
in Lp "Roupas de Pátria, Roupas de Mulher",1987)

*retirado da versão original de Carmina Burana

Celebrar gente de verdade, gente bonita...



Bonita

Primeiro foram as mãos que me disseram
que ali havia gente de verdade
depois fugi-te pelo corpo acima
medi-te na boca a intensidade
senti que ali dentro havia um tigre
naquele repouso havia movimento
olhei-te e no sol havia pedras
parámos ambos como se parasse o tempo
parámos ambos como se parasse o tempo

é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas
é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas

atrevi-me a mergulhar nos teus cabelos
respirando o espanto que me deras
ali havia força havia fogo
havia a memória que aprenderas
senti no corpo todo um arrepio
senti nas veias um fogo esquecido
percebemos num minuto a vida toda
sem nada te dizer ficaste ali comigo
sem nada te dizer ficaste ali comigo

é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas
é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas

falavas de projectos e futuro
de coisas banais frivolidades
mas quando me sorriste parou tudo
problemas do mundo enormidades
senti que um rio parava e o nevoeiro
vestia nos teus dedos capa e espada
queria tanto que um olhar bastasse
e não fosse no fundo preciso
queria tanto que um olhar bastasse
e não fosse preciso dizer nada

é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas
é tão dificil encontrar pessoas assim pessoas

(música e letra de Pedro Barroso
in álbum "Roupas de Pátria, Roupas de Mulher ",1987)

Queixa das almas jovens censuradas






Dão-nos um lírio e um canivete
e uma alma para ir à escola
mais um letreiro que promete
raízes, hastes e corola

Dão-nos um mapa imaginário
que tem a forma de uma cidade
mais um relógio e um calendário
onde não vem a nossa idade

Dão-nos a honra de manequim
para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prémio de ser assim
sem pecado e sem inocência

Dão-nos um barco e um chapéu
para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
levado à cena num teatro

Penteiam-nos os crâneos ermos
com as cabeleiras dos avós
para jamais nos parecermos
connosco quando estamos sós

Dão-nos um bolo que é a história
da nossa historia sem enredo
e não nos soa na memória
outra palavra que o medo

Temos fantasmas tão educados
que adormecemos no seu ombro
somos vazios despovoados
de personagens de assombro

Dão-nos a capa do evangelho
e um pacote de tabaco
dão-nos um pente e um espelho
pra pentearmos um macaco

Dão-nos um cravo preso à cabeça
e uma cabeça presa à cintura
para que o corpo não pareça
a forma da alma que o procura

Dão-nos um esquife feito de ferro
com embutidos de diamante
para organizar já o enterro
do nosso corpo mais adiante

Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino

Dão-nos marujos de papelão
com carimbo no passaporte
por isso a nossa dimensão
não é a vida, nem é a morte

Poema de Natália Correia

A Carta

A CARTA


"A velha dobrou as pernas como se dobrasse os séculos. Ela sofria doença do chão, mais e de mais se deixando nos caídos. Amparava-se em poeiras, seria para se acostumar à cova, na subfície do mundo?
- Me leia a carta. Me entregava o papel marrotado, dobrado em mil sujidades. Era a Carta de seu filho, Ezequiel. Ele se longeara, de farda, cabelo no zero. A carta, ele a enviara fazia anos muito coçados. Sempre era a mesma, já eu lhe conhecia de memória, vírgula a vírgula.
- Outra vez, mamã Cacilda?
- Sim, maistravez.
Sentei o papel sob os olhos, fingi acarinhar o desenho das letras. Quase nem se viam, suadas que estavam. Dormiam sob o lenço de Cacilda, desde que chegara a guerra. Essas letras cheiram a pólvora, me rodilham o coração. Era o dito da velha. Agora, passados os tempos, aquele papel era a única prova do seu Ezequiel. Parecia que só pelo escrito, sempre mais desbotado, seu filho acedia à existencia. Nas primeiras vezes eu até me procedia à leitura, traduzindo a autêntica versão do pequeno soldado. Eram letras incertinhas, pareciam crianças saindo da formatura. Juntavam-se ali mais erros que palavras. O recheio nem era maior que o formato. Porque naquela escrita não havia nem linha de ternura. O soldado aprendera a guerra desaprendendo o amor? Em Ezequiel, morrera o filho para nascer o tropeiro? Nas primeiras leituras, meu coração muito se apertava em inventadas dedicatórias aquela mãe. Enquanto lia, eu espreitava o rosto da idosa senhora, tentando escutar uma ruga de tristeza. Nada. A velha se imovia, como se tivesse saudade da morte. Seus olhos não mencionavam nenhuma dor. Eu tentava um alivio, desculpar o menino que não sobrevivera à farda. Nem se entristenha, mamã Cacilda. Também, maneira como carregaram esse menino para a tropa! Sem camisa, sem mala, sem notícia. Atirado para os fundos do camião como se faz às encomendas sem endereço.
- Entenda, mamã Cacilda. Mas ela já dormia, deitada em antiquíssima sombra. Ou mentia que Dormia, debruçada na varanda da alma? Fingia, a velha. Como o rio, num açude, se disfarça de lagoa. Depois, ela regressava às pálpebras, me apressava.
- Continua. Por que paraste? Já não restava nada que ler. Era só o gorduroso gatafunho, despedida Sem nenhum beijo. Pode a carta de um saudoso filho terminar assim «unidade, trabalho, vigilância»? Mas a velha insistia, cismalhava. Eu que lesse, toda a gente sabe, as letras igualam as estrelas mesmo poucas são infinitas. Eu lhe fosse paciente, pobre mãe, sem nenhuma escola. Foi então que passei a alongar aquela tinta, amolecendo as reais palavras. Inventava. Em cada leitura, uma nova carta surgia da velha missiva. E o Ezequiel, em minha imagináutica, ganhava os infindos modos de ser filho, homem com méritos para permanecer menino. Cacilda escutava num embalo, houvessem em minha voz ondas de um sepultado mar. Ela embarcava de visita a seu filho, tudo se passando na bondade de uma mentira. Diz-se na própria doideira dos vamos loucurando. Até, um dia, me trouxeram notícia. Ezequiel perdera, para sempre, a existencia. Ele se desfechara em incógnitos matos, vitima dos bandos. A mãe nem suspeitava. Perguntei desconhecia-se o paradeiro dela. Ficasse eu atribuido de lhe entregar o escuro anúncio. Esperei. Nesse fim de tardinha, porém, mamã Cacilda não compareceu em minha casa. Assustei adivinhara ela o destino do Ezequiel? Quem conhece os poderes de uma mãe em exercicio de saudade? Decidi ir ao seu lugar. Parti ainda restavam manchas do poente. Cacilda cozinhava uns míseros grãos, ementa de passarinho.
- Senta, meu filho, fica servido, não custa dividir pobrezas. Fui ficando, me compondo de coragem. Como podia eu deflagrar aquele luto?
Comemos. Melhor fingimos comer. Faz conta é uma refeição, meu filho. Faz conta. Modo que eu vivo, fazendo de conta.
- E agora, diz porque vieste nesta minha casa? Olhei o chão, o mundo escapava pelo fundo. Ela venceu o silêncio.
- Me vens ler o meu filho? Acenei que sim. Aceitei o velho papel mas demorei a começar. Eu queria acertar os meus tons, evitando o emergir de alguma tremura. Finalmente, atravessei a escrita, ao avesso da verdade. Trouxe as novas do filho, seus consecutivos heroísmos. Ele, o mais bravo, mais bondoso, mais único. Como sempre, a mãe escutou em qualificado silêncio. Às vezes, no colorir de um parágrafo, ela sorria sempre igual, esse meu filho. Eu me parabendizia, cumprida a missão do fingimento. Me despedi, quase em alívio. Foi então, em derradeiro relance, que eu vi a velha mãe lançava a carta sobre a fogueira. Ao meu virar, ela emendou o gesto. O papel demorou um instante a ser mastigado pelo fogo. Nesse brevíssimo segundo, eu anotei a lágrima pingando sobre a esteira. Ela fingiu tirar um fumo do rosto, fez conta que metia a carta sob o lenço. Me voltei a despedir, fazendo de conta que aquele adeus era igual aos todos que já lhe concedera. "

Mia Couto

Quase, quase com tempo...

"O tempo para ler como o tempo para amar dilatam o tempo de viver"
Daniel Pennac

terça-feira, 21 de julho de 2009

Ontem foi dia bom! Dia abensonhado!

Ele está...eu estou! O pacto está feito!

Mia voltou!

e trouxe




que começa assim:

“Profundamente abalado pela morte da mulher, Dordalma, aquela que era ‘um bocadinho mulata’, Silvestre Vitalício afasta-se da cidade e do mundo. Com os dois filhos Mwanito e Ntumzi, mais o criado ex-militar Zacarias Kalash, faz-se transportar pelo cunhado Aproximado para o lugar mais remoto e inalcançável.
Aí, numa velha coutada de caça em ruínas, funda o seu refúgio, a que dá o nome de Jesusalém, porque a vida é demasiado preciosa para ser esbanjada num mundo desencantado”.

Mia deixou ternura...


Com Mia vinha
Agualusa
que trouxe






livros que nascem de sonhos...
a avó que o proteje...
Anjos!!!


...deixou-me uma welwitchia:
-que, através de Barroco Tropical,
voltes a pisar teu chão!


Ontem foi dia bom...dia abensonhado!

domingo, 19 de julho de 2009

Ao Rubro...

Hoje na Parede
Torneio 3x3 Hoquei
SEGUNDO LUGAR
com os melhores dos melhores...
LINDO FILHO!
LINDA EQUIPA!
PARABÉNS!!!
Quanto orgulho

sábado, 18 de julho de 2009

FMM 2009

Já Começou... Oh que estrada...









quinta-feira, 16 de julho de 2009

Nomeado para o Mercury Prize 2008, o Portico Quartet (Reino Unido) no Centro de Artes de Sines, dia 20 de Julho.





Também no dia 20 de Julho, no Centro de Artes, uma das mais comoventes jovens cantoras do mundo, Mor Karbasi (Israel / Reino Unido).

FMM 23 de Julho

Okinawa Churaumi

Kuroshio Sea - 2nd largest aquarium tank in the world - shot on 5dmk2 from Jon Rawlinson on Vimeo.



No Japão, o segundo maior aquário do mundo

Inspiração...

terça-feira, 14 de julho de 2009





quinta-feira, 9 de julho de 2009

O menino que escrevia versos

De que vale ter voz
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que o que sonhei?



- Ele escreve versos!
Apontou o filho, como se entregasse criminoso na esquadra. O médico levantou os olhos, por cima das lentes, com o esforço de alpinista em topo de montanha.
- Há antecedentes na família ?
- Desculpe, doutor ?
O médico destrocou-se por tintins, Dona Serafina respondeu que não. O pai da criança, mecânico de nascença e preguiçoso por destino, nunca espreitara uma página. Lia motores, interpretava chaparias. Tratava-a bem, nunca lhe batera mas a doçura mais requintada que conseguira tinha sido em noite de núpcias:
- Serafina, você hoje cheira a óleo Castrol.
Ela hoje até se comove com a comparação. Sim, perfume de igual qualidade qual outra mulher pode sequer sonhar ? Pobres que fossem os dias, para ela, tinham sido lua-de-mel. Para ele, período de rodagem. O filho fora confeccionado nesses namoros de unha suja, restos de combustível manchando o lençol. E oleosas confissões de amor.
Tudo corria sem mais, a oficina mal dava para o pão e a escola do miúdo. Mas eis que começam a aparecer, pelos recantos da casa, papeis rabiscados com versos. O filho confessou, sem pestanejo, a autoria do feito.
- São meus versos, sim.
O pai logo sentenciara: havia que tirar o miúdo da escola. Aquilo era coisa de estudos a mais, perigosos contágios, más companhias. Pois o rapaz, em vez de se lançar no esfrega-refrega com as meninas se acabrunhava nas penumbras e, pior ainda, escrevia versos. O que se passava: mariquice intelectual ? Ou carburador entupido, avarias dessas que a vida do homem se queda em ponto morto ?
Dona Serafina defendeu o filho e os estudos. O pai, conformado, exigiu: então, ele que fosse examinado.
- O médico que faça revisão geral, parte mecânica, parte eléctrica.
Queria tudo. Que se afinasse o sangue, calibrasse os pulmões, e sobretudo lhe espreitassem o nível do óleo na figadeira. Houvesse que pagar por sobressalentes, não importava. O que urgia era por cobro àquela vergonha familiar.
Olhos baixos, o médico escutou tudo, sem deixar de escrevinhar num papel. Aviava já a receita para poupança de tempo. Com enfado, o clínico se dirigiu ao menino:
- Dói-te alguma coisa ?
- Dói-me a vida, doutor.
O doutor suspendeu a escrita. A resposta, sem dúvida, o surpreendera. Já Dona Serafina aproveitava o momento: está a ver, doutor ? Está ver ? O médico voltou a erguer o olhos e a enfrentar o miúdo:
- E o que fazes quando te assaltam essas dores ?
- O que melhor sei fazer, excelência.

-E o que é?
-É sonhar.
Serafina voltou à carga e sapateou a nuca do filho. Não lembrava o que pai lhe dissera sobre os sonhos ? Que fosse sonhar longe ! Mas o filho reagiu: longe, porquê ? Perto, o sonho aleijaria alguém ? O pai teria, sim, receio de sonho. E riu-se, acarinhando o braço da mãe.
O médico estranhou o riso. Custava a crer, visto a idade. Mas o moço, voz tímida, foi-se anunciando. Que ele, modéstia apartada, já inventara sonhos desses que já nem há, só no antigamente, coisa de bradar à terra. Exemplificaria, para melhor crença. Mas nem chegou a começar. O doutor o interrompeu:
- Não tenho tempo, moço, isto aqui não é nenhuma clínica psiquiátrica.
A mãe, em desespero, pediu clemência. O doutor que desse ao menos uma vista de olhos pelo caderninho dos versos. A ver se ali catava o motivo de tão grave distúrbio. Contrafeito, o médico aceitou e guardou o manuscrito na gaveta. A mãe que viesse na próxima semana. E trouxesse o paciente.
Na semana seguinte foram os últimos a serem atendidos. O médico, sisudo, taciturneou: o miúdo não teria, por acaso, mais versos ? O menino não entendeu.
- Não continuas a escrever ?
- Isto que faço não é escrever, doutor. Estou, sim, a viver. Tenho esse pedaço de vida - disse, apontando um novo caderninho - quase a meio.
O médico chamou a mãe, à parte. Que aquilo era mais grave do que se poderia pensar. O menino carecia de internamento urgente.
- Não temos dinheiro-fungou a mãe entre soluços.
- Não importa-respondeu o doutor.
Que ele mesmo assumiria as despesas. E que seria ali mesmo, na sua clínica que o menino seria sujeito a devido tratamento.
Hoje quem visita o consultório raramente encontra o médico. Manhãs e tardes ele se senta num recanto do quarto de internamento do menino. Quem passa pode escutar a voz pausada do filho do mecânico que vai lendo, verso a verso, o seu próprio coração.
E o médico, abreviando silêncios:
- Não pare, meu filho. Continue lendo...

Mia Couto in "O Fio das Missangas"



7 seconds away
Just as long as I stay
I'll be waiting
It's not a second
7 seconds away
Just as long as I stay
I'll be waiting
And when a child is born into this world
It has no concept
Of the tone the skin it´s living in
And there's a million voices
And there's a million voices
To tell you what you should be thinking
So you better sober up for just a second
We´re 7 seconds away
Just as long as I stay
I'll be waiting
It's not a second
We´re 7 seconds away
For just as long as I stay
I'll be waiting
It's not a second
7 seconds away
Just as long as I stay
I'll be waiting

De profundis, de Miguelanxo Prado



«De Profundis» de
Miguelanxo Prado.
Narrativa poética feita
com uma selecção de imagens
utilizadas no filme de animação
homónimo que o autor realizou
em 2007.
Edições Asa


Numa belíssima casa no meio do mar que tinha uma torre voltada a poente, uma escadaria que se estendia pela água dentro e, a levante, uma árvore que floria entre Março e Abril, viviam, apaixonados, um pintor fascinado pelo mar e a sua esposa, uma mulher que tocava violoncelo. Esta é uma história de amor que se situa
algures entre o sonho e a realidade, numa recriação livre do mito de Penélope e Ulisses.

"Há sempre um lado onírico e fantástico no nosso quotidiano e a história tem também uma deslocação mágica", esclareceu Prado numa entrevista recente à Lusa.
Este autor Galego, de 50 anos, é um dos mais conhecidos autores espanhóis de banda desenhada da actualidade e tem praticamente toda a sua obra editada em Portugal.





http://www.deprofundislapelicula.com/

Dance With Me


terça-feira, 7 de julho de 2009

Parabéns amiga



A gente não faz amigos,
Reconhece-os...

Vinicius de Moraes

O poder do Abraço...

Chegou-me por mail...
Há coisas que nos tocam tão profundamente,
que nos apanham tão desprevenidos na loucura dos dias a correr e sempre tão previsíveis...
De repente, fui mesmo apanhada por este doce, sereno e apertadinho abraço ...
e juro que, parei...
...parei, para ligar aos meus...
aos que me aturam e aguentam as birras, aos que estão sempre lá, aos que me sabem por dentro e por fora e nunca desistem de me dar abraços até me conseguirem calma, comigo, com a vida, e com as inevitáveis perdas, porque há sempre alegrias pelo meio...

Parabéns Luísa, amiga querida...
Gost`ti tanto.


Adeus tia Dina.

Até ontem a tia foi o mais forte elo ao nosso chão...
através de si do tio José e das lembranças deliciosas com os primos,
impossível esquecer, ainda que por segundos, a infância feliz que tive(mos) junto de todos...


"Queridos Amigos....vale a pena ver este vídeo .... esta é a verdadeira energia de Neptuno em Aquário.. toda a dualidade e resistência que estamos a viver... todo o conflito interno e desresponsabilização pelas nossas desarmonias em oposição ao apelo de Unidade...
Um profundo abraço de Amor Universal"....