Existe agora um sítio para todos, crianças jovens e adultos, onde é probido não sonhar...
Temos connosco histórias aos centos...
Histórias de medo, de rir, sem pressa , depressa, de amor de desamor, de morte e de sorte...
Histórias que nos ajudam a regressar ao passado e recordar da nossa infância, cheiros, texturas, sons e cores, levando-nos enfim à criança que está dentro de nós!
Porque os Contos falam do mundo...
Porque os Contos são um direito da criança,
do jovem e do adulto!
Não é da luz do sol que carecemos. Milenarmente a grande estrela iluminou a terra e, afinal, nós pouco aprendemos a ver. O mundo necessita ser visto sob outra luz: a luz do luar, essa claridade que cai com respeito e delicadeza. Só o luar revela o lado feminino dos seres. Só a lua revela intimidade da nossa morada terrestre. Necessitamos não do nascer do Sol. Carecemos do nascer da Terra.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
The sun will lead us Our reason to be here
Soon oh soon the light Pass within and soothe THIS endless night And wait here for you Our reason to be here Soon oh soon the time All we move to gain will reach and calm Our heart is open Our reason to be here Long ago, set into rhyme Soon oh soon the light Ours to shape for all time, ours the right The sun will lead us Our reason to be here The sun will lead us Our reason to be here
domingo, 23 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
Regresso
Quando eu voltar,
que se alongue sobre o mar,
o meu canto ao Creador!
Porque me deu, vida e amor,
para voltar...
Voltar...
Ver de novo baloiçar
a fronde magestosa das palmeiras
que as derradeiras horas do dia,
circundam de magia...
Regressar...
Poder de novo respirar,
(oh!...minha terra!...)
aquele odor escaldante
que o humus vivificante
do teu solo encerra!
Embriagar
uma vez mais o olhar,
numa alegria selvagem,
com o tom da tua paisagem,
que o sol,
a dardejar calor,
transforma num inferno de cor...
Não mais o pregão das varinas,
nem o ar monotono, igual,
do casario plano...
Hei-de ver outra vez as casuarinas
a debruar o oceano...
Não mais o agitar fremente
de uma cidade em convulsão...
não mais esta visão,
nem o crepitar mordente
destes ruidos...
os meus sentidos
anseiam pela paz das noites tropicais
em que o ar parece mudo,
e o silêncio envolve tudo
Sede...Tenho sede dos crepusculos africanos,
todos os dias iguais, e sempre belos,
de tons quasi irreais...
Saudade...Tenho saudade
do horizonte sem barreiras...,
das calemas traiçoeiras,
das cheias alucinadas...
Saudade das batucadas
que eu nunca via
mas pressentia
em cada hora,
soando pelos longes, noites fora!...
Sim! Eu hei-de voltar,
tenho de voltar,
não há nada que mo impeça.
Com que prazer
hei-de esquecer
toda esta luta insana...
que em frente está a terra angolana,
a prometer o mundo
a quem regressa...
Ah! quando eu voltar...
Hão-de as acacias rubras,
a sangrar
numa verbena sem fim,
florir só para mim!...
E o sol esplendoroso e quente,
o sol ardente,
há-de gritar na apoteose do poente,
o meu prazer sem lei...
A minha alegria enorme de poder
enfim dizer:
Voltei!..
Alda Lara
que se alongue sobre o mar,
o meu canto ao Creador!
Porque me deu, vida e amor,
para voltar...
Voltar...
Ver de novo baloiçar
a fronde magestosa das palmeiras
que as derradeiras horas do dia,
circundam de magia...
Regressar...
Poder de novo respirar,
(oh!...minha terra!...)
aquele odor escaldante
que o humus vivificante
do teu solo encerra!
Embriagar
uma vez mais o olhar,
numa alegria selvagem,
com o tom da tua paisagem,
que o sol,
a dardejar calor,
transforma num inferno de cor...
Não mais o pregão das varinas,
nem o ar monotono, igual,
do casario plano...
Hei-de ver outra vez as casuarinas
a debruar o oceano...
Não mais o agitar fremente
de uma cidade em convulsão...
não mais esta visão,
nem o crepitar mordente
destes ruidos...
os meus sentidos
anseiam pela paz das noites tropicais
em que o ar parece mudo,
e o silêncio envolve tudo
Sede...Tenho sede dos crepusculos africanos,
todos os dias iguais, e sempre belos,
de tons quasi irreais...
Saudade...Tenho saudade
do horizonte sem barreiras...,
das calemas traiçoeiras,
das cheias alucinadas...
Saudade das batucadas
que eu nunca via
mas pressentia
em cada hora,
soando pelos longes, noites fora!...
Sim! Eu hei-de voltar,
tenho de voltar,
não há nada que mo impeça.
Com que prazer
hei-de esquecer
toda esta luta insana...
que em frente está a terra angolana,
a prometer o mundo
a quem regressa...
Ah! quando eu voltar...
Hão-de as acacias rubras,
a sangrar
numa verbena sem fim,
florir só para mim!...
E o sol esplendoroso e quente,
o sol ardente,
há-de gritar na apoteose do poente,
o meu prazer sem lei...
A minha alegria enorme de poder
enfim dizer:
Voltei!..
Alda Lara
Relendo Saramago...
Olharei a tua sombra se não quiseres que te olhe a ti,
Quero estar onde estiver a minha sombra,
se lá é que estiverem os teus olhos."
Saramago, O Evangelho Segundo Jesus Cristo
Quero estar onde estiver a minha sombra,
se lá é que estiverem os teus olhos."
Saramago, O Evangelho Segundo Jesus Cristo
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Desnudo día
Desnudo día
En el paisaje nuevo
En el paisaje nuevo en que estarás conmigo
reposará la tarde como una flor caída.
Nos habremos deseado
tanto, que el beso habrá muerto.
Yo lo veré en tus ojos, maduros de otra sombra.
Ojos de un valle ausente. Ojos con otra luna.
Entre los dos corazones
llorará tu voz
antigua.
...Una tarde peinada con una raya oscura.
Tú tendrás la mitad más dulce de la vida.
Las camelias de tu boca
morirán en otro tiempo.
...Y aquella tarde mía, ya no será la tuya.
Josefina Plá.
1936
En el paisaje nuevo
En el paisaje nuevo en que estarás conmigo
reposará la tarde como una flor caída.
Nos habremos deseado
tanto, que el beso habrá muerto.
Yo lo veré en tus ojos, maduros de otra sombra.
Ojos de un valle ausente. Ojos con otra luna.
Entre los dos corazones
llorará tu voz
antigua.
...Una tarde peinada con una raya oscura.
Tú tendrás la mitad más dulce de la vida.
Las camelias de tu boca
morirán en otro tiempo.
...Y aquella tarde mía, ya no será la tuya.
Josefina Plá.
1936
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Diário de um Cenário a acontecer...
Hoje, como em cada um dos dias que foram ficando para trás desde finais de Setembro, trago um sabor novo para casa, todos diferentes, todos surpreendentes...em nenhum momento duvidei que fossemos capazes de erguer o 13º cenário das nossas Bibliotecas, e aos poucos todas as dificuldades e contrariedades vão sendo vencidas restando agora a luta contra o tempo.
A todos aqueles que se têm empenhado, trabalhado e lutado para que este seja mais uma vez um lugar mágico, um lugar para sonhar, conhecer e amar "O LIVRO", escritores, ilustradores e contos de todo o mundo, todo o meu carinho...
A todos aqueles que se têm empenhado, trabalhado e lutado para que este seja mais uma vez um lugar mágico, um lugar para sonhar, conhecer e amar "O LIVRO", escritores, ilustradores e contos de todo o mundo, todo o meu carinho...
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
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