quinta-feira, 31 de dezembro de 2009


Maria Joyce

Maria Joyce


Maria Joyce

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

2010 transformador para todos nós...


"Só um mundo nós queremos: o que tenha tudo de novo e nada de mundo".

Não é da luz do sol que carecemos. Milenarmente a grande estrela iluminou a terra e, afinal, nós pouco aprendemos a ver. O mundo necessita ser visto sob outra luz: a luz do luar, essa claridade que cai com respeito e delicadeza. Só o luar revela o lado feminino dos seres. Só a lua revela intimidade da nossa morada terrestre. Necessitamos não do nascer do Sol. Carecemos do nascer da Terra.

Mia Couto

x
Quero neste
Natal, armar uma
árvore, dentro do meu
coração, e nela pendurar, em
vez de presentes, os nomes de
todos os meus amigos. Os antigos e os
mais recentes. Os de perto e os de longe.
Os que vejo a cada dia, e os que raramente
encontro. Os sempre lembrados e os que às vezes
ficam esquecidos. Os das horas difíceis, e os das horas
alegres. Os que sem querer magoei ou sem querer me magoaram.
Aqueles que pouco me devem e aqueles a quem muito devo. Meus
amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos os que
já passaram pela minha vida.
Especialmente os que já partiram
e que me lembro com tanta saudade.
Que o natal esteja vivo,
em cada dia do ano novo.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

David Fonseca reinventa Last Christmas

FELIZ NATAL







terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Quando os livros ganham vida...

Tão tão bonito...

...de como ler
e ouvir histórias os
inspira...

os acrescenta,
os torna especiais criadores de tamanha beleza...





penso que não é a primeira vez que o deixo no mil sois e luas...
deixá-lo-ei aqui sempre que nos cruzarmos ...

Jason Collett

Vem do frio: Jason Collett é canadiano e faz parte de uma banda chamada Broken Social Scene. Começou a escrever músicas ainda muito novo, para se abstrair da vida de todos os dias.
Ainda bem!

Aqui com Feist



sábado, 19 de dezembro de 2009



fotos Maria Joyce

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Mais uma banda Norueguesa ...





ilustração de Gabriela Sotto Mayor


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

e não é?...

Um Natal assim, revigorava!



Com o frio que está, era ouro sobre azul, hmmmmm?...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

VIRGINIA




Virginia O'Hanlon, de oito anos de idade, escreveu uma carta ao editor do jornal Sun de Nova Iorque e a resposta foi-lhe dada sob a forma de um editorial não assinado em 21 de Setembro de 1897. O trabalho do jornalista Francis Pharcellus Church tornou-se no editorial mais vezes publicado da história do jornalismo, tendo aparecido em dúzias de línguas, em livros, filmes, outros editoriais, posters e selos.

«Querido editor: Tenho oito anos. Alguns dos meus amiguinhos dizem que o Pai Natal não existe. O papá diz-me: “Se vires no “The Sun” é porque existe.” Por favor diga-me a verdade; o Pai Natal existe?»
VIRGINIA O'HANLON
115 WEST NINETY-FIFTH STREET


VIRGÍNIA, os teus amiguinhos estão enganados. Foram afectados pelo cepticismo desta época céptica. Não acreditam senão naquilo que vêm. Pensam que não existe nada que não possa ser apreendido pelas sua pequenas mentes. Todas as mentes, Virgínia, quer pertençam a homens quer pertençam a crianças são pequenas. Neste grande mundo que é o nosso o homem é simplesmente um insecto, uma formiga, medido em nome do seu intelecto no mundo sem limites em seu redor, é um vulgar insecto quando é medido pela sua capacidade de abarcar a integralidade da verdade ou do conhecimento.

Sim, VIRGÍNIA, o Pai Natal existe. Existe como na realidade existem o amor, a generosidade e a devoção e tu sabes que eles existem e dão à tua vida o máximo de beleza e alegria. Mas como seria horroroso o mundo se não houvesse Pai Natal. Seria tão horroroso como se não existisse nenhuma Virgínia. Não haveria fé infantil nem poesia nem romance para tornar tolerável esta existência. Não teríamos alegria a não ser na razão e na visão. A luz eterna com que a infância enche o mundo extinguir-se-ia.

Não acreditar no Pai Natal! É a mesma coisa que não acreditar nas fadas! Podes pedir ao teu papá que contrate homens para vigiar todas as chaminés na véspera de Natal para apanharem o Pai Natal, que mesmo que eles não o consigam ver o que é que isso provaria? Ninguém vê o Pai Natal, mas isso não é sinal de que ele não exista. As coisas mais reais do mundo são as que nem as crianças nem os homens podem ver. Alguma vez viste as fadas a dançar na relva? Claro que não. Mas isso não prova que elas não existam. Ninguém pode conceber ou imaginar todas as maravilhas que não são vistas nem visíveis no mundo.

Podes partir ou desmanchar a roca de um bebé e ver o que faz barulho lá dentro, mas existe um véu que cobre o mundo invisível, que nem o homem mais forte nem a força reunida de todos os homens fortes que alguma vez existiram consegue rasgar. Apenas a fé, a imaginação, a poesia, o amor, o romance podem afastar essa cortina e ver a beleza sobrenatural e a glória que estão para além dela. E isso é tudo real? Ah VIRGÍNIA, em todo este mundo não há nada mais real e permanente.

Não haver Pai Natal! Santo Deus! Ele vive e viverá para sempre. Daqui a mil anos, Virgínia, não, daqui a dez vezes dez mil anos, ele continuará a alegrar o coração das crianças.

Li esta história há muito tempo, ainda em África, e nunca me esqueci dela...
procureia-a, e cá está ela, acabadinha de chegar do "Um quarto de fadas"

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Um livro delicioso


"Burros" de Adelheid Dahimène e Heidi Stöllinger editado pela Orfeu Negro conta a história de dois burros apaixonados e teimosos...
e mais não digo,
apenas que o vou oferecer no Natal,
a quem sabe muito
e o merece...

AMI 25 ANOS




A AMI fez 25 anos a 5 de Dezembro


Fernando Nobre, Presidente da AMI
lançou mais dois livros, imprescindíveis.
Para quem, como eu, por ele nutre
admiração, admiração, admiração.
Aqui ficam...

para quem nunca o leu ou quer saber melhor de quem falo
visite




Ilustração Monica Carretero

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

e não é?

Dar o exemplo não é a melhor maneira de orientar alguém, mas sim a única!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Exemplo de vida são


ilustração deliciosa de Rute Reimão

os 50 anos de vida em comum dos meus pais.
PARABÉNS meus queridos!

Família LINDO LINDO LINDO

Prodigy está feito... e confesso nem doeu assim tanto...foi ontem...
Custou até os deixar no pavilhão Atlântico.
A espera foi descontraída na Fnac e na Bertrand, ali mesmo ao pé, que para longe não consegui ir...
e não sei se sugestionada pelas emoções do momento, se pela proximidade do dia que se aproximava...
(mais um ano somado aos 49 vividos em Família dos meus queridos pais, exemplo inquestionável de como o amor o respeito e a amizade tudo ultrapassam tudo vencem )

Talvez por isso dizia eu, peguei num livro que me chamou a atenção pelo título, pelo tamanho, pela beleza da foto na capa



abri-o ao meio mais ou menos e
surpresa,
uma foto maravilhosa da família gigante,
os três pequeninos o pai e a mãe...
Ricardo Cristina parabéns, está linda a família...
com cuidado vi todo o livro e
parabéns Patrícia
lindas, tu e a Laurinha tb...


fotos de Isabel Pinto
de sensibilidade única lançado em Novembro deste 2009.


“Não há formulações científicas, estritamente teóricas e racionais, que consigam uma real aproximação ao milagre da pele que respira, de uns olhos sorridentes ou marejados, de umas mãos calejadas, do abraço de uma mãe ao seu filho, da incrível vulnerabilidade de uma cria, humana ou animal. O mergulho por que tanto ansiava consegui-o através da lente da minha máquina fotográfica. Há 16 anos, larguei o conforto e a segurança da carreira de professora de liceu e investi tudo, investi-me toda, na fotografia. Hoje, muitos milhares de fotografias depois, revejo os rostos, os corpos, as árvores, os desertos, os mares, as construções do melhor da humanidade que captei em filme e verifico que é, ainda e sempre, o meu deslumbramento inicial que conduz o meu olhar”, afirma Isabel Pinto.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A mítica canção de Bob Dylan como hino da cimeira de Copenhaga







I've stumbled on the side of twelve misty mountains,
I've walked and I've crawled on six crooked highways,
I've stepped in the middle of seven sad forests,
I've been out in front of a dozen dead oceans,
I've been ten thousand miles in the mouth of a graveyard

domingo, 6 de dezembro de 2009

À procura da Terra do Nunca

Eduardo Sá,
Psicólogo, psicanalista e professor

Texto de
Cláudia Gameiro
na integra porque sim... porque gosto muito de Eduardo Sá!

Tem o sorriso de uma criança. Comanda as suas acções com a emoção, sem nunca esquecer a razão. É polémico e mediático, mas diz usar a mediatização com os pés bem assentes no chão. A voz é baixa, calma e ponderada. Sente-se privilegiado por ter vivido o 25 de Abril e testemunhado a paixão “de um povo a chorar por uma revolução”. Envolve-se nos projectos com convicção e intensidade, ainda que tenha dificuldade em coordenar todas as actividades que desempenha. Não obstante, Eduardo Sá nunca perdeu uma festa de aniversário, uma actividade dos filhos. São quatro, já crescidos, e referência constante nas suas obras. Diz que foram eles que o “educaram” e que o corrigiram nas “tolices” que lhe ensinaram na Universidade. Considera, aliás, que nunca deixou “de ser criança”. Talvez por isso, o seu livro favorito seja o Peter Pan e o filme mais marcante À Procura da Terra do Nunca.

Eduardo Sá nasceu em Leiria, em 1962. Hoje é psicólogo, psicanalista e professor de Psicologia clínica no Instituto Superior de Psicologia Aplicada em Lisboa e na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, onde se formou. Desde muito cedo começou a colaborar em diversas publicações, tendo percorrido as revistas Xis, Adolescentes, Pais, a Notícias Magazine do Diário de Notícias ou o jornal Público. Logo percebeu “que era mais fácil escrever uma tese do que um artigo que toda a gente pudesse ler”. Aprendeu assim a ser sintético. Aos artigos seguiram-se os livros, com títulos tão característicos como Más Maneiras de Sermos Bons Pais, Crianças para Sempre ou A vida não se aprende nos livros.

As obras salientam-se pela irreverência e as afirmações provocatórias sobre o tratamento das crianças. Numa afirma ser “recomendável que os alunos ousem ser insolentes para com os seus professores”; noutra, que “atrás de uma criança difícil está sempre um adulto em dificuldades”.

Os leigos chamam-no de liberal, os colegas acusam-no de ser sensacionalista e demasiado simplista. Da televisão, meio que também conquistou com o programa Livro de Reclamações, surgem retratos anedóticos sobre o seu modo de estar e de falar. A tudo isto Eduardo Sá responde ter aprendido “que a inveja não é um sentimento mau”.

Estudantes gostam
Os alunos adoram-no, citando as suas frases mais características. “Tão natural como a sua sede” costuma ser uma delas. Valorizam o tratamento de igual para igual, a coragem de aparecer, de ter tempo para tudo, de discutir se a nota final é ou não justa. Os anfiteatros enchem-se da frente para trás e cada um procura ver quem consegue manter o silêncio por mais tempo. Muitos já fizeram a cadeira, mas continuam a assistir às aulas.

Olham-no com carinho e reverência. Admitem, porém, que o professor não sabe dizer “não”, acabando por ter pouca disponibilidade para partilhar um conhecimento que se torna “insubstituível”. Nos momentos em que está, entrega-se a 100 por cento. Mas quer tanto abraçar o mundo que não consegue. Eduardo Sá sorri e cora ao lembrar os alunos.

O escritório, na clínica “Bebés e Crescidos”, em Coimbra, está recheado de livros e revistas. Na secretária, um pote de chocolates enche os olhos de qualquer petiz que por ali passe. Mesmo o cabelo já grisalho, não lhe retira o rosto sorridente de um garoto de dez anos. Afirma adorar dar aulas, mas detesta um ensino superior baseado em relações de poder. Foi vice-reitor da Universidade Internacional da Figueira da Foz. Acredita ser boa pessoa e sente-se mal quando acha que falhou nesse intuito. A filha mais velha, Sofia, perguntou-lhe um dia porque razão a lua estava no céu. Eduardo Sá não soube responder. O facto não traumatizou a jovem. O pai, mesmo sendo hoje seu professor, continua o mesmo de sempre, mais “galinha” do que a mãe. Um óptimo narrador de histórias, que esteve sempre presente, que lhes deu liberdade de pensamento e se tornou um exemplo de luta por aquilo em que se acredita.

Quando perguntam ao psicanalista pelo mundo, diz que o vê “a cores” e que “tem vindo a tornar-se um lugar cada vez melhor”. O futuro “é sempre um local mais bonito” para quem não gosta de olhar o passado, acreditando no que as crianças trazem de novo. Porque elas, afinal, “não são o melhor do mundo”, mas o melhor “de nós mesmos”. Por isso continua a aparecer, comentando casos tão polémicos como o da pequena Esmeralda ou o da austríaca Natasha Kampush. Eduardo Sá destaca-se também pela investigação no âmbito da psicologia do feto e do bebé.


“O bem-estar da criança é essencial”, comenta Catarina Neves, ex-aluna do professor. Quando este ensinava a matéria, parecia estar a contar uma história, chegando a finalista de Psicologia de Coimbra a sair da Latada directamente para as suas aulas. Muitas alunas eram apaixonadas por ele. Entravam, afinal, na Terra do Nunca, procurando por entre os alicerces da Faculdade aquela irreverência de quem vive a vida pela primeira vez e quer ver satisfeitos os seus porquês e os seus caprichos. Onde basta ter um pensamento bom, um mundo feito de arco-íris, para conseguir voar. E seria tão bom ser criança para sempre…




sábado, 5 de dezembro de 2009

MADRUGADA

Uma banda Norueguesa espantosa que assina em Português


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Estou que nem posso...

16 anos,
aos meus olhos um menino, apesar da barba,e duns bons metro e 85...
um certo ar "maduro" que quase leva ao engano, mas a ternura no olhar não mente...
ainda é o meu menino
e há tão pouco tempo,
brilhavam-lhe os olhos quando ouvia Ewen Mcgregor em Moulin Rouge por ex...



...quer ir agora ao concerto dos Prodigy



Se compreendo?
Claro!
Estou é, que nem posso...

Uma estrela por cada um ...



Os verdadeiros amigos são os que estão, mesmo quando não estão, e a simples lembrança do rosto de cada um deles basta para me fazer sorrir e viver melhor...

FESTAS FELIZES


Já cheira a NATAL...





quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009