Não é da luz do sol que carecemos. Milenarmente a grande estrela iluminou a terra e, afinal, nós pouco aprendemos a ver. O mundo necessita ser visto sob outra luz: a luz do luar, essa claridade que cai com respeito e delicadeza. Só o luar revela o lado feminino dos seres. Só a lua revela intimidade da nossa morada terrestre. Necessitamos não do nascer do Sol. Carecemos do nascer da Terra.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
De profundis, de Miguelanxo Prado
«De Profundis» de
Miguelanxo Prado.
Narrativa poética feita
com uma selecção de imagens
utilizadas no filme de animação
homónimo que o autor realizou
em 2007.
Edições Asa
Numa belíssima casa no meio do mar que tinha uma torre voltada a poente, uma escadaria que se estendia pela água dentro e, a levante, uma árvore que floria entre Março e Abril, viviam, apaixonados, um pintor fascinado pelo mar e a sua esposa, uma mulher que tocava violoncelo. Esta é uma história de amor que se situa
algures entre o sonho e a realidade, numa recriação livre do mito de Penélope e Ulisses.
"Há sempre um lado onírico e fantástico no nosso quotidiano e a história tem também uma deslocação mágica", esclareceu Prado numa entrevista recente à Lusa.
Este autor Galego, de 50 anos, é um dos mais conhecidos autores espanhóis de banda desenhada da actualidade e tem praticamente toda a sua obra editada em Portugal.
http://www.deprofundislapelicula.com/
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