quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

“O ÚLTIMO VOO DO FLAMINGO”

















“Pássaros nenhuns não havia. Tudo em liso silêncio. Mas meu pai, só ele escutava o rouco grasnar dos flamingos. Dívida que ele tinha com as aves pernaltas. Os pescadores chamam-lhes os ‘salva-vidas’. No meio da noite, em plena tempestade, quando se perde noção da terra, é a presença e a voz dos flamingos que orienta os pescadores perdidos”.





MIA COUTO

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