mil sois e luas
Não é da luz do sol que carecemos. Milenarmente a grande estrela iluminou a terra e, afinal, nós pouco aprendemos a ver. O mundo necessita ser visto sob outra luz: a luz do luar, essa claridade que cai com respeito e delicadeza. Só o luar revela o lado feminino dos seres. Só a lua revela intimidade da nossa morada terrestre. Necessitamos não do nascer do Sol. Carecemos do nascer da Terra.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Contos de Fadas
ilustração de Maja Lindberg
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Cuaderno de viaje
A pesar de todo...
¡Buenos días, navegantes!
¡No pienso rendirme!
A pesar de que todos los días cuando oigo las noticias
piense que tanta injusticia y tanta mentira me desborda
y que desde aquí, desde mi misma, me siento como una hormiguita,
incapaz de saber cuál es la solución.
A pesar de que pienso que por qué no nací más inteligente
para saber qué hacer, para encontrar respuesta,
para poder rebatir opiniones que me parecen de locos.
Ay, cuánto me gustaría saber hablar bien
para poder expresar todo lo que mi corazón siente.
Pues a pesar de todo esto:
¡¡¡Vuelvo a reivindicar la belleza, las montañas, los árboles,
el viento, los pájaros, a un niñ@ con ataque de risa, los besos,
una flor, los abrazos, las siestas en familia, el aperitivo, el cielo azul...!!!
Y tantas y tantas pequeñas cosas que me hacen sentir viva
y sentir que esta "Estafa" en la que vivimos ahora, no me va a asustar,
porque estamos rodeados de cosas increíbles
y nadie me va a convencer de lo contrario.
Y si me asusto, respiro, miro atenta a mi alrededor y sonrío.
Me agarro a mi vida y eso me da fuerzas :^)
¡Ánimo querid@s míos!
Pasemos un buen fin de semana.
¡Buenos días, navegantes!
¡No pienso rendirme!
A pesar de que todos los días cuando oigo las noticias
piense que tanta injusticia y tanta mentira me desborda
y que desde aquí, desde mi misma, me siento como una hormiguita,
incapaz de saber cuál es la solución.
A pesar de que pienso que por qué no nací más inteligente
para saber qué hacer, para encontrar respuesta,
para poder rebatir opiniones que me parecen de locos.
Ay, cuánto me gustaría saber hablar bien
para poder expresar todo lo que mi corazón siente.
Pues a pesar de todo esto:
¡¡¡Vuelvo a reivindicar la belleza, las montañas, los árboles,
el viento, los pájaros, a un niñ@ con ataque de risa, los besos,
una flor, los abrazos, las siestas en familia, el aperitivo, el cielo azul...!!!
Y tantas y tantas pequeñas cosas que me hacen sentir viva
y sentir que esta "Estafa" en la que vivimos ahora, no me va a asustar,
porque estamos rodeados de cosas increíbles
y nadie me va a convencer de lo contrario.
Y si me asusto, respiro, miro atenta a mi alrededor y sonrío.
Me agarro a mi vida y eso me da fuerzas :^)
¡Ánimo querid@s míos!
Pasemos un buen fin de semana.
pouco mais há a dizer...passemos por tudo isto , sorrindo sempre.... sem desistir
obrigada Momo
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
sábado, 7 de janeiro de 2012
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
domingo, 1 de janeiro de 2012
Little things I love
Depois de uma grande ausência apeteceu-me voltar...voltar com pequenas coisas que me fazem sonhar... sonhar num tempo e num país em que tudo parece ser tão impossível ...ajuda-me a manter a esperança e a força para continuar e entrar em 2012 com uma atitude positiva!
FELIZ ANO NOVO
sábado, 31 de dezembro de 2011
Helen Frankenthaler-December 12, 1928 – December 27, 2011
"There are no rules. That is how art is born, how breakthroughs happen. Go against the rules or ignore the rules. That is what invention is about."
- Helen Frankenthaler
Helen Frankenthaler
December 12, 1928 – December 27, 2011
sábado, 7 de maio de 2011
quarta-feira, 16 de março de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
AMIGOS
Escolho os meus amigos não pela pele ou outro arquetipo qualquer, mas pela pupila. Têm que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero o meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho os meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também a sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto. Os meus amigos são todos assim: metade "tolice", metade seriedade. Não quero risos previsíveis nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade a sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois vendo-os loucos e santos, tolos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde
Oscar Wilde
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
António Carlos Cortez
RESPOSTA A DRUMMOND
É sempre no meu sempre aquele nunca
é sempre nesse nunca aquele agora
é sempre nesse agora aquele nada
No mesmo nada encontro sempre tudo
mesmo se o mundo é nada sempre assim
mesmo se assim tudo me desperta
e eu me desperto a adormecer no fim
de cada dia de trabalho errado
em cada hora de um amor mal feito
e digo mesmo se este mundo vale
a expectativa de querer ser sempre
aquela esp’rança onde o bem e o mal
se aliam sempre para quem conserva
o sonho ou a fúria de não estar sonhando
Mas novamente dói a dor no peito
e dói no corpo o que nos vai passando
mágoas ou risos ou o grito dado
e logo atirado para um vale escuro
onde não oiçamos a revolta infinda
de vivermos os dias nesta escura selva
a que nem Dante chamou talvez de vida
a que chamamos coisa e porém amamos
Sempre este querer de violência tanta
e esta crença de que o canto estale
e o dia venha porque nós lutamos
para além das forças que supomos nossas
para além dos sonhos que já não esperamos
para além do verso e do corpo gasto
Sempre este homem que se vai cansando
sempre estes ossos em que equilibramos
esta carne frágil este dia vasto
esta vida feita no que é morte nela
este amor sujeito ao que é sempre efémero
este ódio ao mundo que é amor eterno
[in Depois de Dezembro, Licorne, 2010]
É sempre no meu sempre aquele nunca
é sempre nesse nunca aquele agora
é sempre nesse agora aquele nada
No mesmo nada encontro sempre tudo
mesmo se o mundo é nada sempre assim
mesmo se assim tudo me desperta
e eu me desperto a adormecer no fim
de cada dia de trabalho errado
em cada hora de um amor mal feito
e digo mesmo se este mundo vale
a expectativa de querer ser sempre
aquela esp’rança onde o bem e o mal
se aliam sempre para quem conserva
o sonho ou a fúria de não estar sonhando
Mas novamente dói a dor no peito
e dói no corpo o que nos vai passando
mágoas ou risos ou o grito dado
e logo atirado para um vale escuro
onde não oiçamos a revolta infinda
de vivermos os dias nesta escura selva
a que nem Dante chamou talvez de vida
a que chamamos coisa e porém amamos
Sempre este querer de violência tanta
e esta crença de que o canto estale
e o dia venha porque nós lutamos
para além das forças que supomos nossas
para além dos sonhos que já não esperamos
para além do verso e do corpo gasto
Sempre este homem que se vai cansando
sempre estes ossos em que equilibramos
esta carne frágil este dia vasto
esta vida feita no que é morte nela
este amor sujeito ao que é sempre efémero
este ódio ao mundo que é amor eterno
[in Depois de Dezembro, Licorne, 2010]
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
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